Os fundamentos do ensino da Lingua Portuguesa são os dominios da lingua oral e escrita. Os tipos de oralidades são aqueles que cabem à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, especialmente nas mais formais: planejamento e realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos com autoridades, dramatizações, etc. Trata-se de propor situações didáticas nas quais essas atividades façam sentido de fato, pois seria descabido “treinar” o uso mais formal da fala. A aprendizagem de procedimentos eficazes tanto de fala como de escuta, em contextos mais formais, dificilmente ocorrerá se a escola não tomar para si a tarefa de promovê-la.
O tipo de escrita que deve ser utilizado é aquele que usa o texto como unidade de ensino, ensinar o aluno a ler , interpretar e produzir textos. Mas ênfase deve ser dada ao conhecimento sobre as características discursivas da linguagem.
Quais os objetivos gerais da Lingua Portuguesa?
- expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;
- utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam;
- conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;
- compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
- valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
- utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;
- valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;
- usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;
- conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia.
A finalidade do ensino de Língua Portuguesa é a expansão das possibilidades do uso da linguagem, assume-se que as capacidades a serem desenvolvidas estão relacionadas às quatro habilidades lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.
Então os conteúdos de Língua Portuguesa no ensino fundamental devam ser selecionados em função do desenvolvimento dessas habilidades e organizados em torno de dois eixos básicos: o uso da língua oral e escrita e a análise e reflexão sobre a língua.
Os conteúdos de Língua Portuguesa no ensino fundamental devam ser
selecionados em função do desenvolvimento dessas habilidades e organizados em torno de dois eixos básicos: o uso da língua oral e escrita e a análise e reflexão sobre a língua.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Gêneros Textuais
Gêneros textuais são tipos especificos de textos de qualquer natureza, literários ou não-literários.
Exemplos de Gêneros Textuais
CARTA
ANÚNCIO
RECEITA
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Gêneros Textuas: Definições e funcionalidades
Por Bárbara Monteiro, Flavia Verônica e Vaness Vianna.
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Confronto no Complexo ..
Ontem eu voltando da faculdade, indo pra a minha casa, e me deparo com 1 milhão de motos ( sou exagerada, deveria ser umas 100) saindo acho que do Complexo da Penha em direção ao Complexo do alemão, e simplesmente não entendi, achei que fosse uma manifestação do moto-táxi, nem me liguei muito. Hoje dia 06/09 chego ao Laboratório Espaço e me deparo com o seguinte video e uma reportagem assim:
http://www.youtube.com/watch?v=-OzcOlJ8bBo&feature=player_embedded
e a reportageem : (que tem o video em anexo)
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/09/06/moradores-militares-voltam-entrar-em-conflito-no-alemao-925296966.asp
RIO - Militares da Força de Pacificação do Complexo do Alemão teriam voltado a entrar em confronto com moradores da comunidade, na madrugada desta terça-feira, no mesmo lugar onde ocorrera um tumulto no domingo à noite. De acordo com relatos de moradores, ainda não confirmados, desta vez, os militares teriam desligado as luzes na Rua 2, ao lado da Estação do Teleférico Itararé, e disparado balas de borracha na direção de um grupo que fazia uma manifestação contra o episódio de domingo.
Algumas pessoas foram detidas. Até o momento, não há informações sobre feridos. O GLOBO não conseguiu contatar o comando da Força de Pacificação.
Bombeiros foram chamados, na noite de segunda-feira, para a Avenida Itaoca, próximo a comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Madeiras em chamas foram colocadas na via, impedindo a passagem de veículos por aproximadamente 40 minutos. Ônibus chegaram a desviar a rota por outras estradas. De acordo com René Silva, da Voz da Comunidade, um grupo de motoqueiros teria dado início à confusão. A avenida já foi liberada e não há tumulto.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para investigar a atuação dos militares envolvidos no tumulto com moradores no Complexo do Alemão, no domingo. As procuradoras da República Gisele Porto e Aline Caixeta estiveram, nesta segunda, na comunidade para ouvir os responsáveis pela Força de Pacificação sobre o incidente. Ainda serão ouvidas a vítima que deu entrada do Hospital Getúlio Vargas e outras que forem identificadas. O inquérito será vinculado a um anterior, que investiga o incidente ocorrido no dia 24 de julho na Vila Cruzeiro, no qual um morador foi atingido no olho por uma bala de borracha. Ele foi ouvido na Procuradoria da República na quarta-feira passada. Neste momento, moradores do Complexo Alemão realizam mais uma manifestação na Rua Itararé, na base da comunidade, em virtude do confronto ocorrido domingo. De acordo com o Major Bouças, relações públicas da tropa, não há registro de tumulto até o momento.
O general Cesar Leme Justo, responsável pela Força de Pacificação do Complexo do Alemão, e o coronel Nilson Nunes Maciel, chefe de Estado Maior da Força de Pacificação, apresentaram às procuradoras o relatório que foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, que relata com mais detalhes o ocorrido. Caso seja comprovado algum abuso, o MPF poderá entrar com uma ação por improbidade. Denúncias na esfera criminal só podem ser feitas pelo Ministério Público Militar.
Desde o início da ocupação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, o MPF acompanha o atuação da Força de Pacificação através de um grupo de trabalho formado pelas duas procuradoras. Além de investigar possíveis excessos cometidos pelas tropas, o MPF cobra uma atuação preventiva do Exército na relação com os moradores e a implementação de políticas públicas nas comunidades.
De manhã, ao falar sobre o tumulto neste domingo, envolvendo militares e moradores, o coronel Justo, em entrevista ao telejornal "RJTV", disse que não houve violência excessiva.
- A truculência não existe. Nossa preparação é para a guerra, mas neste caso estamos atuando para manter a paz na comunidade. Nós estamos apurando a situação - declarou.
VÍDEO 1: Blog Voz das Comunidades mostra detalhes da confusão na favela
VÍDEO 2: Moradores registram imagens do tumulto no Complexo do Alemão
De acordo com o general, os vídeos analisados mostram claramente que os moradores atiraram objetos em cima dos soldados, mas, caso seja comprovado que a reação dos oficiais foi exagerada, as responsabilidades serão apuradas. O militar acrescentou que, nesta segunda-feira, há 1.300 soldados no complexo, o mesmo efetivo desde o início da ocupação. O reforço policial ocorreu apenas no confronto.
Os moradores contam que o tumulto teve início após um grupo de dez soldados do Exército entrar num bar, onde muitos assistiam a um jogo, pedindo para abaixar o som. Ainda de acordo com moradores, os oficiais chegaram agindo com violência, usando armas como gás de pimenta. O episódio ocorreu a 50 metros da estação do teleférico Itararé.
O tumulto ganhou as ruas e só terminou com a chegada do reforço. O general afirmou que os oficiais foram ao bar para verificar denúncias de tráfico de drogas. No fim da manhã desta segunda, o clima na comunidade estava tranquilo. Existia uma manifestação programada para esta terça-feira, mas foi cancelada pelos moradores.
Elaine de Moraes, de 16 anos, foi atingida por uma bala de borracha e atendida no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Ela levou pontos na parte interna da boca e nos lábios. Elaine passava pela rua no momento do confronto.
Essa aí é a verdadeira pacificação, onde militares abusam do poder dado a eles, e não é essa que o governo vende na televisão (segue mais um video)
http://www.youtube.com/watch? v=kPIA8WKSV1c
http://www.youtube.com/watch?v=-OzcOlJ8bBo&feature=player_embedded
e a reportageem : (que tem o video em anexo)
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/09/06/moradores-militares-voltam-entrar-em-conflito-no-alemao-925296966.asp
RIO - Militares da Força de Pacificação do Complexo do Alemão teriam voltado a entrar em confronto com moradores da comunidade, na madrugada desta terça-feira, no mesmo lugar onde ocorrera um tumulto no domingo à noite. De acordo com relatos de moradores, ainda não confirmados, desta vez, os militares teriam desligado as luzes na Rua 2, ao lado da Estação do Teleférico Itararé, e disparado balas de borracha na direção de um grupo que fazia uma manifestação contra o episódio de domingo.
Algumas pessoas foram detidas. Até o momento, não há informações sobre feridos. O GLOBO não conseguiu contatar o comando da Força de Pacificação.
Bombeiros foram chamados, na noite de segunda-feira, para a Avenida Itaoca, próximo a comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Madeiras em chamas foram colocadas na via, impedindo a passagem de veículos por aproximadamente 40 minutos. Ônibus chegaram a desviar a rota por outras estradas. De acordo com René Silva, da Voz da Comunidade, um grupo de motoqueiros teria dado início à confusão. A avenida já foi liberada e não há tumulto.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para investigar a atuação dos militares envolvidos no tumulto com moradores no Complexo do Alemão, no domingo. As procuradoras da República Gisele Porto e Aline Caixeta estiveram, nesta segunda, na comunidade para ouvir os responsáveis pela Força de Pacificação sobre o incidente. Ainda serão ouvidas a vítima que deu entrada do Hospital Getúlio Vargas e outras que forem identificadas. O inquérito será vinculado a um anterior, que investiga o incidente ocorrido no dia 24 de julho na Vila Cruzeiro, no qual um morador foi atingido no olho por uma bala de borracha. Ele foi ouvido na Procuradoria da República na quarta-feira passada. Neste momento, moradores do Complexo Alemão realizam mais uma manifestação na Rua Itararé, na base da comunidade, em virtude do confronto ocorrido domingo. De acordo com o Major Bouças, relações públicas da tropa, não há registro de tumulto até o momento.
O general Cesar Leme Justo, responsável pela Força de Pacificação do Complexo do Alemão, e o coronel Nilson Nunes Maciel, chefe de Estado Maior da Força de Pacificação, apresentaram às procuradoras o relatório que foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, que relata com mais detalhes o ocorrido. Caso seja comprovado algum abuso, o MPF poderá entrar com uma ação por improbidade. Denúncias na esfera criminal só podem ser feitas pelo Ministério Público Militar.
Desde o início da ocupação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, o MPF acompanha o atuação da Força de Pacificação através de um grupo de trabalho formado pelas duas procuradoras. Além de investigar possíveis excessos cometidos pelas tropas, o MPF cobra uma atuação preventiva do Exército na relação com os moradores e a implementação de políticas públicas nas comunidades.
De manhã, ao falar sobre o tumulto neste domingo, envolvendo militares e moradores, o coronel Justo, em entrevista ao telejornal "RJTV", disse que não houve violência excessiva.
- A truculência não existe. Nossa preparação é para a guerra, mas neste caso estamos atuando para manter a paz na comunidade. Nós estamos apurando a situação - declarou.
VÍDEO 1: Blog Voz das Comunidades mostra detalhes da confusão na favela
VÍDEO 2: Moradores registram imagens do tumulto no Complexo do Alemão
De acordo com o general, os vídeos analisados mostram claramente que os moradores atiraram objetos em cima dos soldados, mas, caso seja comprovado que a reação dos oficiais foi exagerada, as responsabilidades serão apuradas. O militar acrescentou que, nesta segunda-feira, há 1.300 soldados no complexo, o mesmo efetivo desde o início da ocupação. O reforço policial ocorreu apenas no confronto.
Os moradores contam que o tumulto teve início após um grupo de dez soldados do Exército entrar num bar, onde muitos assistiam a um jogo, pedindo para abaixar o som. Ainda de acordo com moradores, os oficiais chegaram agindo com violência, usando armas como gás de pimenta. O episódio ocorreu a 50 metros da estação do teleférico Itararé.
O tumulto ganhou as ruas e só terminou com a chegada do reforço. O general afirmou que os oficiais foram ao bar para verificar denúncias de tráfico de drogas. No fim da manhã desta segunda, o clima na comunidade estava tranquilo. Existia uma manifestação programada para esta terça-feira, mas foi cancelada pelos moradores.
Elaine de Moraes, de 16 anos, foi atingida por uma bala de borracha e atendida no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Ela levou pontos na parte interna da boca e nos lábios. Elaine passava pela rua no momento do confronto.
Essa aí é a verdadeira pacificação, onde militares abusam do poder dado a eles, e não é essa que o governo vende na televisão (segue mais um video)
http://www.youtube.com/watch?
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